CUBA, SIM. IANQUE, NÃO...

 Chile, ontem. Venezuela, hoje. Cuba, sempre!
(Subcomandante Insurgente Marcos – EZLN)

Se tremes de indignação frente á uma injustiça social,
em qualquer parte do mundo, então, somos companheiros.
(Che Guevara)

No início dos anos noventa, quando Estados Unidos e Inglaterra viam em Nelson Mandela apenas mais um terrorista, o mesmo, já na condição de presidente da África do Sul, em passagem por Cuba e ovacionado por aquele povo, convidava o então presidente cubano, Fidel Castro, a visitar seu país. Mandela dirigiu-se com palavras de agradecimento a Fidel pelo apoio militar e médico dado ao seu povo em luta por libertação. Detalhe: desde 1959 os Estados Unidos tem Fidel Castro por terrorista!




Falar de Mandela em um momento que lideranças burguesas lhe rendem homenagens nos é importante por trazer à tona a relação criminosa que as burguesias, que esses mesmos líderes representam, praticaram e praticam contra o povo do continente africano nos últimos séculos. Um desses países africanos, o Congo, pagaria caro por tal insubmissão. Seu líder, Patrice Lumumba, seria assassinado e inúmeros outros teriam a mesma sorte. Por contraponto, o braço companheiro de Che Guevara, e de seus amigos cubanos, se estenderia solidariamente, partindo do outro lado do planeta até o continente negro vilipendiado pelo branco e civilizado europeu para ajudar a por fim ao colonialismo e saques impostos pelo capitalismo.

Feito iniciado nos anos sessenta e persistindo até início dos noventa, com mais de quatrocentos mil cubanos bravamente lutando e dos quais mais de dez mil teriam suas vidas ceifadas, o internacionalismo proletário ali deixaria de ser verbo para se tornar carne! Coisas poucas e profundas como essas gostaríamos de conversar contigo.  Como ponto de partida, assistiremos CUBA – UMA ODISSÉIA AFRICANA, documentário de Jihan El Tahri, seguido por sarau feito por uma gente que brilha com luz própria, pois, é sabedora de que, o que brilha com luz própria ninguém o poderá apagar.

Com essa atividade fechamos 2013, ano que o povo brasileiro mostrou-se capaz de ir mais além de simples e toscas promessas eleitorais. As ruas e praças de junho são testemunhas dessas palavras. Outros junhos virão!


Evento: documentário, debate e sarau
Quando: 21/12/2013 - sábado.
Horário: 15h.
Endereço: Rua Silveira Martins, 131 – sala 11 – saída pelo Poupatempo, metrô Sé.

Nenhum comentário:

Postar um comentário